Páginas

sábado, 30 de outubro de 2010

Vita sequatur

Estou em um momento ímpar de minha existência, como na música de Dalila Ahsan vivendo em paz, depois de tanto sem postar aqui como era meu objetivo inicial, peço desculpas, mas, o tempo é sempre cruel quando a gente não o controla com o devido rigor, mas prometo postar sempre que der.

Alguns de vocês que acompanham aqui este meu pseudo-diário devem ter percebido que eu me perdi na tentativa de me encontrar, fazendo uma breve retrospectiva de toda esta vida turbulenta, primeiro começou com os namoros virtuais e assim se prosseguiram até os reais de fato, nesta tentativa já vai o terceiro 'namoro', onde todos sabem no que o primeiro, não deu seguir em frente ao vivo em cores, me machuquei de mais com este segundo, dei uma chance ao terceiro que será exatamente deste que vou falar um pouco aqui, mas especificamente o que não deu certo.

Acredito muito em 'macktup' palavrinha árabe que significa estava escrito ou seja sua vida estaria traçada há milênios é o mesmo que predestinação que tiver que acontecer em sua vida vai acontecer.

Pois é, ando místico de mais estes tempos e creio que meu último namoro não foi pra frente por muitos motivos dos quais eu tenho grande responsabilidade assim como meu ex também tem sua cota.

Destes motivos o principal foi sem duvida a acomodação de ambas as partes, na primeira vez que ele rompeu foi por ele não encaixar nem um dia de suas férias para nos vermos, depois de muita insistência minha, voltamos de novo, embora de novo não tenhamos nos vistos desde janeiro, continuamos neste relacionamento virtual (que não recomendo a ninguém!) nos desencontramos de novo desta vez porque ele se desfez do único meio que nos unia o PC, mas depois voltamos de novo pela segunda vez, mas desde essas indas e vindas nunca nos encontramos, nos acomodamos de um modo tão estranho que parecia dois desconhecidos com palavras prontas, faltava algo de novo e isso só viria se ambos nos dispuséssemos a nos ver, o que não aconteceu, então ficamos num chove não molha...

Quando retornamos por muita insistência da parte dele, em julho, logo vi que o relacionamento já havia esfriado de modo que o que restou foi apenas carinho, ternura, respeito, mas o principal o amor a paixão tinha ficado no meio do caminho, a distância é cruel o tempo implacável. Quando me vi no meio de todo aquele turbilhão vir que estava me enganando e enganado a ele também, e não faz parte de meu caráter mentir ou fingir, viver algo artificial, então achei por bem por fim em tudo agora em setembro, justamente quando fazia um ano que nos conhecemos... Até hoje se passando quase dois meses ele ainda tenta entender  por que de tudo ter acabado de modo tão repentino, para se ter uma noção de como estávamos desencontrados naquele namoro, ele acha que terminei por vingança, haja visto que as outras vezes foi ele quem terminou tudo, ledo engano o dele, não guardo mágoas ou rancores de ninguém, ao contrário, simplesmente não dava pra fingir um sentimento que não existia mais, ou seja, o amor por ele acabou, não tem volta, aceito isso como algo normal no decorrer de uma vida, vocês podem até achar que eu não o amava, mas amei sim e muito, mas o tempo é cruel a distância implacável, ainda mais quando ambos se acomodam é a gota dágua.

Por fim vivo um momento em minha vida onde quero e anseio por um momento só, estou bem assim, vamos ver e esperar se o danado do Cupido vai me flechar agora ou se ainda vai demorar para isso...Estou em paz, tranqüilo comigo e minha consciência isso basta, deixa a vida ir me levando...
Prometo aparecer mais...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Rio Pedra








               Eu sentei e chorei. Conta a lenda que tudo que cai nas águas deste rio, as folhas, os insetos, as penas das aves se transforma nas pedras do seu leito. Ah, quem dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atirá-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.
               Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei. O frio do inverno fez com que eu sentisse as lágrimas no rosto, e elas se misturaram com as águas geladas que correm diante de mim. Em algum lugar este rio se junta com outro, depois com outro, até que distante dos meus olhos e do meu coração todas estas águas se confundem com o mar.
               Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele. Que minhas lágrimas corram para bem longe, e então eu esquecerei o Rio Piedra, o mosteiro, a igreja nos Pireneus, a bruma, os caminhos que percorremos juntos.
                Eu esquecerei as estradas, as montanhas e os campos de meus sonhos, sonhos que eram meus e que eu não conhecia.
                Eu me  lembro do meu instante mágico, daquele momento em que um "sim"ou um "não"pode mudar toda a nossa existência. Parece ter acontecido há tanto tempo, e no entanto, faz apenas uma semana que reencontrei meu amado e o perdi.
                Nas margens do Rio Piedra escrevi esta história. As mãos ficaram geladas, as pernas entorpecidas pela posição, e eu precisava parar a todo instante.
                Procure viver. Lembrar é para os mais velhos.
                Talvez o amor nos  faça envelhecer antes da hora, e nos torne jovens quando a juventude passa. Mas como não recordar aqueles momentos. Por isso escrevia, para transformar a tristeza em saudade, a solidão em lembranças. Para que, quando acabasse de contar a mim mesma está história, eu a pudesse jogar no Piedra assim me dissera a mulher que me acolheu. As águas poderiam apagar o que o fogo escreveu.
 Paulo Coelho

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Desencontros




Nossa vida muitas vezes é feito disso, muitos encontros são bons, efêmeros, complicados, ruins, maravilhosos. Contudo, chega o dia em que se deve partir sem delongas e sem procrastinação devemos fazer de modo breve e isso que se passa comigo agora, termino um relacionamento de quase sete meses pelos motivos mais fúteis possíveis, descobrir que sou uma pessoa insuportavelmente chata, foi isso que escutei, e estou me convencendo disso, afinal é meu segundo relacionamento que vai pro brejo e eu não elencaria um motivo claro que o levou a essa extinção.
Foi muito bom, as poucas vezes que nos vemos, fiz o que estava ao meu alcanse para manter-me perto de meu namorado, embora nem sempre pudesse ir ao seu encontro por muitos motivos que desde o ínicio me deixou reticente a iniciar um namoro a distancia, distancia essa que não pode ser quebrada também por ele, nem em suas férias ele pode destinar ao menos um dia para que nos vessemos, como fiz.
Esse turbilhão de desencontros se deu quando na verdade era pra nos aproximar, haja visto que desde que ele se desfez do antigo pc estavámos cada dia mais 'longe' um do outro, porém em menos de dez dias depois dele adquirir outro pc, simplesmente o relacionamento azedou a ponto dele chutar o pau da barraca e dizer chega, na primeira oportunidade alegando tolerancia zero...
Em tudo isso tenha culpa não nego, haja visto que nem sempre sei disfarçar meu descontentamento de ser ignorado por meu companheiro quando ele poderia está ao menos jogando comigo (preferia os colegas de trabalho que os ver todos os dias!), nesse interim meu humor não ficou dos mais afáveis, mas tão pouco o cobrei nada, pelo simples fato dele ser uma pessoa que detesta ser cobrado em qualquer circunstancia de sua vivencia, então guardei minhas desiluzões para mim e continuei só como sempre estive, triste e amargurado; mas se tem uma coisa para qual não nascir foi/é viver mendigando atenção de alguem que pode livremente me ofertar...
Não guardo mágoas, estou serenamente tranquilo, haja visto que em meus dois relacionamentos  passados fui simplesmente descartado e desprezado como um chinelo velho, eis minha sina, eis minha vida...Os dias passaram e vejo que o nosso  pra sempre acabou irrevogalvemente..
Como diria uma querida e grande amiga que me conhece e convive comigo: ''Você é uma pessoa tão maravilhosa, mas não tem sorte no amor, assim como eu também não tenho!''
Bola pra frente, não tenho do que me queixar, Deus tem sido tão generoso em minha vida que por mais que agradeça não será suficiente por tantas bençãos que tem concedido em minha vida...Segueirei minha vida como sempre seguir, de cabeça erguida e de bom humor com um largo sorriso em meu rosto (apesar de por dentro verter sangue de meu coração).
Queridos amigos e leitores só me resta agora recolher-me e me dedicar ao meu trabalho que adoro de paixão e aos meus estudos, na vida tudo é passageiro então devemos com pressa e ao mesmo tempo devagar guiar nossos passos por trilhas que nos levem ao caminho de nossa paz interior e é o que farei, em um momento de paz e meditação me recolher...


sábado, 13 de março de 2010



Fábula do Porco-espinho.

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os
porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos,
assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada
um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam
mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com
uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o
calor do outro.
E assim sobreviveram.



*Moral da História:

O
melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas
aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e
admirar suas qualidades.